Isto é um daqueles casos que o nome é mais estranho do que parece.
Em japonês, a palavra kani significa caranguejo e deu origem ao nome do produto, porque é aromatizado com extracto (ou carne) desse crustáceo. Na década de 70, o Japão começou a industrializar o kani, que rapidamente tornou-se popular no mundo inteiro. Tendo como base a receita ancestral japonesa, hoje o principal componente do kani é o surimi – uma massa feita com carne de pescado branco. Para a sua preparação são usados peixes de carne muito branca, provenientes dos mares mais gelados. A carne é moída e lavada em água doce gelada. Ao surimi, são acrescentados extractos de caranguejo ou lagosta e ingredientes como o amido de trigo, claras de ovos, açúcar, extracto de algas, sal, vinho de arroz, proteína de brotos de feijão e glutamato monossódico. Esta pasta é moldada em camadas muitas finas, que são enroladas até ficarem com 1,5 cm de diâmetro. Depois, a massa é tingida com corante alimentício vermelho, embalada em plástico a vácuo, cozida na própria embalagem e cortada dentro do plástico em cilindros com 7,5 cm e 17 gramas cada. Aqui estão prontos para serem congelados.
O kani kama é um alimento muito rico em proteína, nutriente importante na nossa dieta diária: participa na composição de hormonas e enzimas e é fundamental para a manutenção do organismo. Embora rico em proteína, contém menor quantidade do que os peixes frescos, não podendo substituí-los integralmente. Deve ser comido como uma alternativa.
É também conhecido como Delicias do Mar.
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