27 junho 2011

Chutney - O que é?




Chutney é uma palavra inglesa, emprestada do Hindi, que descreve um condimento usado no sul da Ásia. Os Chutneys geralmente contêm uma especiaria e uma mistura de vegetais.
Os Chutneys podem ser húmidos ou secos. A palavra Hindi Chutney refere-se às preparações frescas e em conserva, muitas vezes, adocicadas. Pelo menos, em várias línguas indígenas do Norte da Índia, usam a palavra apenas para preparações frescas. Já em paquistanês (Pickle Acar) aplica-se a uma conserva, que muitas vezes contêm óleo, mas raramente são doces. Vinagre ou sumo de frutas cítricas podem ser também adicionados como conservantes, ou pode ser usada a fermentação através da presença de sal para criar um aroma ácido.
No passado, os chutneys eram moídos com um pilão de pedra ou um ammikkal (Tamil). Hoje em dia, liquidificadores eléctricos (I love my 16 € blender) substituem os instrumentos de pedra. Diversas especiarias são adicionadas e normalmente, numa ordem específica; a pasta molhada, portanto, é feita de refogados em óleo vegetal, geralmente Gingelly ou óleo de amendoim.

Não há limite para o número possível de chutneys, pois podem se fazer a partir de praticamente qualquer vegetal, fruto, planta ou especiaria, ou até de uma combinação entre todos. Os Chutneys dividem-se em dois grandes grupos, doces e quentes, e ambos, geralmente, contêm diversas especiarias, incluindo pimenta, mas diferem no seu sabor principal. Os tipos de chutney e suas preparações variam amplamente em todo o Paquistão e Índia.


Tipos de chutneys:

Coentro (coentro)
Mint chutney (Chutneys de coentro e hortelã são frequentemente chamados de Hari chutney, onde "Hari" é Urdu / Hindi para "verde")
Tamarind chutney (Imli chutney) (muitas vezes chamado Meethi chutney como "Meethi" em Urdu / Hindi significa "doce")
Acalmar (ou Saunth) chutney, feito com Tâmaras e gengibre
Chutney de coco
Chutney de cebola
Prune chutney
Chutney de tomate
Chilli Red chutney
Green Chilli chutney
Chutney de manga (feita a partir de manga verde crua)
Cal chutney (feito de limões verdes)
Chutney de alho, feito de alho fresco, coco e amendoim
Green tomate chutney. Receita comum em Inglaterra, com o uso de tomates verdes
Chutney de Amendoim (shengdana chutney em Marathi)
Ginger chutney, usado principalmente em gastronomia Tamil e culinária Udupi para ser comido com Dosa
Chutney de Iogurte, pode ser tão simples como mistura de iogurte, pó de pimentão vermelho e sal, comido com uma variedade de alimentos
Chutney de Tomate Cebola
Coentro Mint chutney de coco
Peased Chatni (laindy chatni em Naraghak)
Blatjang, usado na culinária sul-Africana. É um chutney doce geralmente feito com damascos.

Os Chutneys Europeus e Americanos têm um estilo muito típico, geralmente feitos a partir de frutas, vinagre e açúcar cozidos, até ter uma redução. Os aromas são sempre adicionados à mistura. Estes podem incluir o açúcar, sal, alho, tamarindo, cebola ou gengibre.

As especiarias mais comuns usadas na preparação dos Chutneys incluem feno-grego, o coentro, cominho e assa-fétida (Hing).

Fontes: http://en.wikipedia.org/wiki/Chutney; http://pt.wikipedia.org/wiki/Chutney e http://www.wisegeek.com/what-is-chutney.htm
Fotos: http://www.sailusfood.com/2010/03/05/green-hari-chutney-for-chaat e http://foodiewife-kitchen.blogspot.com/2010/04/peach-chutney-steelhead-trout.html

07 junho 2011

Os 10 piores alimentos do planeta (ou seja, aqueles que matam de uma forma subtil...)

Antes da lista convém apenas uma nota sobre as gorduras...

Existem 2 tipos de gorduras na comida: as saturadas e as insaturadas. Nas insaturadas, além das monoinsaturada, da poliinsaturada e dos omegas 3, 6 e 9, também temos as gorduras trans.

As gorduras trans são um tipo especial de gordura, que, em vez de serem formadas por ácidos gordos saturados ou insaturados na configuração cis, contém ácidos gordos insaturados na configuração trans. Em outros termos, são um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação, quer seja natural (ocorrido no rúmen de animais artiodátilos) ou artificial.

Estas gorduras formam-se através de um processo industrial chamado hidrogenação, utilizado na indústria alimentar para solidificar gorduras (que de outra forma seriam líquidas), retardar a sua oxidação, diminuir a sua sensibilidade aos efeitos do calor e tornar os óleos de cozinha mais estáveis. É graças à hidrogenação que as margarinas se mantêm sólidas à temperatura ambiente, por exemplo. O processo não é novo: há mais de 100 anos que a indústria alimentar transforma óleos líquidos em gorduras sólidas, com vista a alterar a sua textura e a aumentar a sua longevidade. Mas não é só através de processos industriais que se formam as gorduras trans: certas bactérias presentes no organismo dos animais ruminantes também as fabricam, e é por isso que a gordura dos lacticínios contém naturalmente cerca de 5% de ácidos gordos trans e a carne destes animais contém entre 1% e 5% de gorduras trans.

Os 10 piores alimentos do planeta
(ou seja, aqueles que matam de uma forma subtil...)


10.ª Posição: GELADO / SORVETE

Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, os nutricionistas advertem que este alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

9.ª POSIÇÃO: SALGADOS DE MILHO

Desde o surgimento dos alimentos transgénicos que a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Os nutricionistas apontam que este alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, leva a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgados é frito em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

8.ª POSIÇÃO: PIZZA

Os nutricionistas destacam que nem todas as pizzas são más para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas de farinha branca, estas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

7.ª POSIÇÃO: BATATA FRITA

Batatas fritas contêm não apenas as gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas torna-se rançosa na presença do oxigénio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, cancro e artrite.

6.ª POSIÇÃO: SALGADOS DE BATATA

Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, estes salgados contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

5.ª POSIÇÃO: BACON

Segundo os nutricionistas, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Colúmbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4.ª POSIÇÃO: CACHORRO-QUENTE

Os nutricionistas citam um estudo da Universidade do Hawai, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de cancro do pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente como no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada com doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebés. Outros estudos apontam para que esta substância poderá desencadear cancro colo-retal.

3.ª POSIÇÃO: DONUTS

Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que se pode ingerir”, alertam os nutricionistas. Esta substância está relacionada com doenças cardíacas e cerebrais, além de cancro. Para completar, estes alimentos são cheios de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.

2.ª POSIÇÃO: REFRIGERANTES

De acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar cheia de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isto já deveria fazer as pessoas repensar o seu consumo de refrigerantes”. Além disto, esta bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1.ª POSIÇÃO: REFRIGERANTES DIET

“Refrigerante Diet é a escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”. Segundo os nutricionistas, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, esta substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insónia, dores nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crónica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e póspólio".

Interessante, não?

fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gordura_trans;
http://activa.aeiou.pt/artigo.aspx?channelid=25809BA1-401C-4F38-A873-62283B2B39A3&contentid=6A0CB0BC-1D69-4D69-B6D8-690D9A70E935

Revista Vida e Saúde

02 junho 2011

Pavlova - O que é?

A pavlova é uma sobremesa em forma de bolo e a base de merengue cujo nome é uma homenagem à bailarina russa Anna Pavlova. É crocante por fora e macio por dentro, sendo por vezes decorada com frutos.
Esta sobremesa foi inventada depois de uma viagem de Pavlova à Austrália e Nova Zelândia, sendo que ambos os países reivindicam a invenção desta iguaria, o que é várias vezes fonte de conflito de opiniões entre os dois países.
É uma sobremesa muito popular e tem um grande importância na gastronomia destes dois países da Oceania, sendo muitas vezes servida em festas tradicionais como o Natal.

História

Umas fontes indicam que a PAVLOVA é de origem neozelandesa, outras dizem ser originária da Austrália.

Nova Zelândia:
Todavia, a pavlova, bem como o biscoito ANZAC, foram registados pela primeira vez num livro sobre Cozinha da Nova Zelândia. Helen Leach, uma antropóloga especializada da Universidade de Otago (a mais antiga da Nova Zelândia), encontrou uma receita do doce num livro de 1933, o "Livro de Receitas da União de Mães de Rangiora". Também foi encontrada numa receita de uma revista rural neozelandesa de 1929. Alan Davidson declara ter encontrado esse bolo na Nova Zelândia em 1935.
Keith Money, biógrafo de Anna Pavlova, escreveu que um Chef de Hotel de Wellington criou o prato quando a bailarina ali se hospedou durante sua Turné mundial em 1926.
Em 2007 a Companhia de Seguros NZI (New Zealand Insurance) difundiu uma publicidade na televisão utilizando com humor ícones neozelandeses que seriam reivindicados pela Austrália, tais como a pavlova, o cavalo de corrida Phar Lap, a NZI e a filial da empresa australiana Insurance Australia Group.

Austrália:
Por outro lado, os Australianos reivindicam a pavlova como um invenção de Bert Sachse no l'Esplanade Hotel de Perth em 3 de outubro de 1935. O nome pavlova teria sido dado por Harry Nairn, no mesmo hotel. Os descendentes de Sachse afirmam que ele pode ter inventado a sobremesa antes disso, pois Anna Pavlova esteve na Austrália em 1926 e em 1929.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pavlova_%28doce%29

"Pavlova" Quente (com compota de frutos silvestres)


Para 6 doses (aproximadamente)

Ingredientes: 3 claras de ovo; 320 gr de açúcar de padeiro; 125 ml de água a ferver; 300 ml de natas (às quais se adiciona um pouco de gelatina ou agar-agar);
Para a compota de frutos silvestres: 125 ml de sumo de amora ou outro fruto silvestre; 1 colher de sopa de sumo de limão; 55 gr de sacarose; 1 colher de sopa de farinha de milho; 1 colher de sopa de água; 500 gr de frutos silvestres variados, congelados.

Preparação: colocar a grelha do forno o mais baixo possível. Pré-aquecer o forno a uma temperatura moderada. Bater as claras com o açúcar de padeiro, e a água fervida durante 8 minutos (com uma misturadora eléctrica). Se for à mão, bater até formar pequenos picos quando se retira a colher.
Com um colher grande virar seis porções iguais deste preparado numa bandeja de ir ao forno, previamente forrada com papel siliconizado. Com o forno a uma temperatura média, deixar a bandeja 25 minutos, até as pavlovas terem criado uma capa dura.
Entretanto preparar a compota de frutos silvestres: Combinar o sumo de frutos silvestres, o sumo de limão e a sacarose numa panela. mexer até quase que entre em ebulição, até a sacarose ter derretido completamente. Num frasco, deitar a água e a farinha, tapar e agitar vigorosamente. Adicionar esta mistura à panela, mexer sempre até ferver e engrossar. Desligar e adicionar os frutos silvestres.
Servir as pavlovas a sair do forno, ainda quentes, decorando com a compota aquecida e as natas.
Nota: se não se servirem imediatamente, as pavlovas abatem.

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